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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O que eles não contam, mas você deveria saber...


... na hora de abrir uma conta no banco, contratar um seguro ou comprar um carro.

A DINHEIRO selecionou alguns "segredos" que gerentes, corretores e vendedores não gostam de revelar antes de fechar um negócio


Antes de fechar um negócio, vendedores são sedutores, simpáticos e convincentes. Com um discurso articulado, eles ressaltam exaustivamente as qualidades dos produtos ou serviços que querem vender para você.

Isso vale no momento de abrir uma conta no banco, adquirir um carro ou uma apólice de seguro. Antes de você assinar o contrato, tudo parece se encaixar em suas necessidades.

Mas há uma série de pormenores que não são revelados – seja por desconhecimento ou simplesmente má fé. E você só vai descobri-los quando precisar usufruir daquilo que comprou.

Mesmo com todos os cuidados, especialistas em direito do consumidor ressaltam que, antes de estampar sua assinatura no papel e fechar um negócio, o correto é tirar todas as suas dúvidas com o vendedor, mesmo que pareçam óbvias, e exigir que todos os pontos acertados sejam incluídos no contrato.

A consulta prévia a profissionais em cada área (médicos para os planos de saúde, mecânicos no caso de compra de automóveis, entre outros) também é recomendável. Fique certo de que, nesses casos, o detalhe faz a diferença.

DINHEIRO ouviu advogados, consumidores e consultores e selecionou alguns segredos que gerentes de banco, agentes de seguro e vendedores de automóvel não contam para você na hora de oferecer um produto ou serviço.

Gerente do banco

1 - Você receberá o cartão que não pediu

Se o banco mandar um cartão de crédito sem você pedir, é possível cancelá-lo sem custos. Mas essa regra nem sempre é respeitada. Ela não valeu, por exemplo, para o empresário Rodrigo Lopes. “Recebi dois cartões e não consegui cancelá-los.”Neste caso o cliente deve acionar a ouvidoria do banco e até mesmo o Procon.

2 - Pode-se liquidar um empréstimo antes do prazo sem pagar mais

Bancos e financeiras costumam cobrar pela liquidação antecipada, que é pagar um empréstimo antes do prazo. Isso é contra a lei desde 2007. Sugere-se que o consumidor exija que o contrato especifique quanto deve de juros, impostos e taxas. Isso facilita na hora de calcular um adiantamento.

3 - Quem ameaçar cancelar o cartão pode ficar livre da anuidade

Ligar para a operadora é tão irritante que muita gente não negocia a anuidade. Para manter o cliente, a operadora pode conceder descontos de até 100%. É preciso ser firme na hora de negociar.

4 - Vender um seguro junto com o cheque especial é contra a lei

A chamada “venda casada” de produtos financeiros é ilegal. Se o gerente insistir, o cliente deve pedir a proposta por escrito. “O banco pode ser processado por fraude ao consumo”, diz José Geraldo Tardin, presidente do Instituto de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec).

5 - Esse fundo que lhe ofereço é o mais caro da minha tabela

As taxas de administração fazem toda a diferença na rentabilidade dos fundos. Quanto maior a taxa, pior para o investidor. Dica: Evite ir ao banco no fim do mês, quando os gerentes têm de fechar suas metas e empurram qualquer produto para o cliente.


Vendedor de carros

1 - Esse modelo vai sair de linha

O preço de revenda de um modelo que será descontinuado pode cair mais de 30%. Por isso, desconfie de descontos muito grandes ou quedas súbitas de preço. Antes de se decidir por um carro, consulte a imprensa especializada.

2 - Essa garantia de 5 anos só vale se você fizer revisões caríssimas comigo

Algumas montadoras oferecem uma garantia de até cinco anos, mas exigem que as revisões sejam feitas apenas na rede autorizada – que pode cobrar preços acima da média do mercado. Verifique antes de fechar o negócio.

3 - Eu cobro juros menores se você pechinchar

Na ponta do lápis, a melhor alternativa é pagar pelo menos 40% do valor do carro no ato da compra. Se pagar 60%, você consegue parcelas fixas. Não financie o emplacamento, seguro ou licenciamento nas concessionárias, pois elas não oferecem os melhores preços e taxas.

4 - As peças de reposição são caríssimas

A troca de peças de alguns modelos, como, Renault Clio, Hyundai I30, Ford Fusion, GM Astra, Fiat Stilo. Nenhum vendedor fala sobre os preços das peças de reposição. Você deve consultar antes.

5 - Os ladrões adoram esse carro e o seguro é um roubo

Carros populares são fáceis de desmontar e revender, sendo os preferidos dos ladrões. Se você precisa de um seguro, coloque esse item na conta. É possível, com um bom corretor, reduzir o custo sem diminuir a proteção.


Corretor de seguros

1 - Essa previdência privada não serve para você

Os principais argumentos de venda da previdência privada são garantir o futuro e pagar menos impostos. No entanto, a vantagem tributária só se aplica para quem é empregado e tem salários elevados. Empresários e autônomos têm menos vantagem fiscal.

2 - Carro reserva, sem susto

Contratar a cobertura de Carro Reserva é uma boa, mas peça informações e condições de uso. Cobrar franquias exorbitantes ou exigir cartões de crédito com limite alto e até cheque de garantia está errado. Muitas seguradoras transferem a cobertura do veículo seguado ao veículo locado pelo período da locação - verifique no seu contrato de seguro se sua seguradora oferece esgte benefício.

3 - O plano de saúde promete um hospital cinco-estrelas, mas só para daqui a alguns anos

Fique atento aos prazos de carência de seu plano ou seguro de saúde. “As técnicas de venda convencem muito bem e omitem as entrelinhas”, diz Tzirulnik. “É preciso ter paciência e ler tudo com atenção.”

4 - O plano de saúde não vai pagar sua cirurgia

O mercado de planos de saúde, seguro-saúde e saúde em grupo não é amigável para os consumidores. “É comum que a empresa não aceite um pedido do médico”, diz o advogado Sérgio Parra. O cliente pode solicitar que uma junta médica avalie o caso, mas isso é caro e leva tempo.

5 - O seguro de automóveis não vale se você não atualizar o endereço

Imprecisões no nome ou no endereço do segurado dificultam o pagamento da indenização. É de responsabilidade do segurado manter seus dados atualizados. As seguradoras podem penaliza-los em caso de informações incorretas e que possam alterar o perfil contratado.  Seu corretor têm a obrigação de informar isso na hora da contratação. Leia atentamente o contrato e confira os dados constantes e se algo estiver em desacordo, questione o corretor e peça a correção imediata.

Previnir é o melhor remédio.

APPV.
Fonte: Revista Dinheiro

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Na hora de adquirir seguro de carro, corretor é o mais procurado




Na hora de adquirir um seguro para o carro, a maioria dos consumidores procura diretamente um corretor de seguros e não um banco ou a concessionária na qual comprou o veículo.
 Segundo o estudo, 63% dos atuais segurados fizeram a aquisição por meio de um corretor, enquanto 19% procuraram o banco, 9% contrataram o seguro na concessionária e outros 4%, na central de atendimento da seguradora.

Fidelidade

O levantamento também constatou que os consumidores são mais fiéis ao corretor (65%) do que à corretora (18%). Prova disso é que 47% das pessoas renovam o seguro de carro há mais tempo com o mesmo corretor, enquanto apenas 24% indicaram fazer a renovação com a mesma corretora.

Inclusive, a escolha da empresa com a qual farão o contrato é influenciada pelo profissional com o qual trabalham. No estudo, 89% das pessoas indicaram que aguardam a sugestão do corretor, contra 12% que disseram que já possuem uma empresa com a qual querem cotar.

Questionados sobre o tempo que trabalham com o atual corretor, 20% dos entrevistados responderam dez anos ou mais, o maior percentual. Já considerando o tempo que estão com a mesma corretora, a maioria (19%) está há dois anos.

Podemos dizer que: O corretor está com a faca e o queijo na mão, basta fazer um bom uso disso. Seu cliente confia no seu trabalho e profissionalismo.

Já às Corretoras, dar valor ao profissional é indispensável.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pessoas de 66 a 80 anos já podem contratar seguro de vida com prêmios competitivos

Com regras específicas surge um seguro para pessoas experientes. 


O aumento da expectativa de vida no Brasil trouxe consigo maiores preocupações com a terceira idade. Com o objetivo de cuidar de forma personalizada dessa faixa da população, algumas seguradoras, já estão lançando o seguro de vida para pessoas com mais "experiencia de vida".

O seguro é voltado para pessoas de 66 a 80 anos e que estejam em boas condições de saúde e plena atividade física. Ao invés de se exigir o preenchimento de Declaração Pessoal de Saúde e Atividade, as seguradoras estão optando por regras específicas, como por exemplo, a inclusão de uma carência escalonada de 2 anos. Dessa forma, para os eventos cobertos decorrentes de morte natural, a indenização sofre variação do 1° ao 24° mês de contratação. Esse valor cresce até atingir a totalidade do valor segurado, a partir do 25° mês do início de vigência da apólice. No caso de morte acidental, o total será pago integralmente, não importando a época.

Procure seu corretor e peça maiores informações sobre este novo produto.

Sr. Corretor: mais um mercado a ser explorado. Entre em contato com seus clientes e ofereça. Fidelize ainda mais seu cliente e amplie sua carteira.

APPV.

 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Seguro residencial: saiba por que o custo-benefício compensa



Despesa pode ser muito baixa em relação aos possíveis estragos; conheça os custos da apólice.

Se o brasileiro é apaixonado por carro, também é obcecado pela compra da casa própria. Mas sem dúvida é mais fácil conhecer quem contrate seguro de carro do que alguém que tenha uma apólice para a sua casa. É claro que o mercado de seguros ainda tem muito que caminhar no país, mas o custo-benefício do seguro residencial pode compensar e muito o investimento.

Imagine viver em uma casa numa região com grande incidência de vendavais ou alagamentos. Ou então morar em um local onde o fornecimento de energia elétrica não seja muito estável, com picos de luz frequentes. Nesses casos, uma apólice para cobrir a reposição dos bens e uma eventual reconstrução da casa pode valer muito a pena. O custo de um seguro-residência bem completo não costuma ultrapassar 0,5% do valor do imóvel, chegando, quando muito, a 1% desse valor, ao passo que o seguro de carro costuma variar entre 3% e 9% do valor do veículo.

Além disso, o segurado pode escolher as coberturas mais adequadas ao seu perfil. Por exemplo, quem mora em um apartamento no 15º andar certamente não precisa contratar uma cobertura para enchentel. Mesmo assim, ao buscar um seguro, o segurado deve ler atentamente as exclusões no contrato, para se certificar de que os eventos que podem lhe ocorrer estão de fato cobertos.

A contratação de um seguro residencial deve ser feita em uma seguradora que alie um número razoável de coberturas suficientemente amplas a um bom preço. Para isso, pesquisa é fundamental, e a ajuda de um corretor é aconselhável. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Proteste divulgou neste ano um levantamento avaliando as principais coberturas e o preço de 14 grandes seguradoras. A única que recebeu conceito "bom" foi a Bradesco Seguros, mas nenhuma delas obteve conceito "ruim". Veja o ranking:
Bom
Aceitável para Bom
Aceitável
Fraco para aceitável
Bradesco Seguros
Porto Seguro
Liberty
HDI Seguros
Marítima
RSA-Royal & Sunalliance
Azul
Zurich Minas
Mapfre
Tokio Marine
Allianz
Itaú Seguros
Sul América
Generalli

Fonte: Proteste

O que pesa no preço

O valor segurado de um seguro residencial deve ser determinado não a partir do valor do imóvel, mas sim dos custos para reconstrução e reposição dos bens que possam ser roubados ou danificados. O valor do terreno, portanto, não entra nessa conta, pois mesmo se o segurado tiver sua casa inteiramente destruída, ainda será dono do terreno.

Para determinar o custo de reconstrução leva-se em conta o valor do metro quadrado, incluindo os acabamentos. Já o valor de reposição dos bens do interior da casa é estimado após inventário, feito pelo próprio segurado ou após perícia da seguradora. É preciso levar em consideração que nem todos os itens são cobertos pelo seguro residencial regular.

Veja também como a localização e o tipo de imóvel impactam o valor do prêmio:
- Casa X Apartamento: O seguro para apartamento costuma ser, em média, 20% mais em conta que o seguro de uma casa na mesma região. Apartamentos dispensam, por exemplo, coberturas como as de alagamento e vendaval, eventos que podem castigar uma casa. Além disso, casas estão mais expostas à ação de bandidos, por não contarem com itens de segurança como porteiro e câmeras, o que pode requerer uma cobertura reforçada de roubo e furto.

- Habitual X Veraneio: O seguro para casa de veraneio é mais caro e pode até ser recusado por algumas seguradoras. Como fica vazia a maior parte do tempo, esse tipo de residência fica mais vulnerável a furtos e há mais riscos de destruição em caso de incêndio, pois não há ninguém para conter o fogo a tempo.

- Madeira X Alvenaria: Casas de madeira são, é claro, mais frágeis em caso de incêndio, vendaval ou alagamento. É de se esperar que o seguro seja mais caro.

- Localização: Locais com grande incidência de vendavais, raios, granizo e alagamentos ou ainda aqueles com alto índice de roubo a residência encarecem o prêmio. Por outro lado, é justamente nessas regiões que essas coberturas se fazem mais necessárias.

Outras despesas

No seguro residencial, a franquia é cobrada apenas em algumas coberturas, como danos elétricos, vendaval, impacto de veículos e escritório em residência, e não costuma ultrapassar 10% do valor segurado para aquela cobertura. Ou seja, para um valor segurado de 5.000 reais para danos elétricos, a franquia seria de, no máximo, 500 reais. Franquia é o valor mínimo do estrago para que o seguro possa ser acionado, ou a quantia que deve ser desembolsada pelo segurado em caso de sinistro.

A apólice pode ainda incluir assistência 24 horas, o que pode ser interessante para quem mora sozinho, passa muito tempo fora de casa ou não tem empregada, por exemplo. Os serviços oferecidos atualmente são tão variados quanto chaveiro, encanador, faxineira, babá e consulta em pet shop. Mas o segurado pode selecionar os serviços que deseja incluir. O custo, porém, pode ser bastante elevado.

Finalmente, no valor final do seguro constam, além do prêmio, um custo de apólice de 100 reais e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com alíquota de 7,38% sobre o valor final. Assim como no seguro de carro, a cada renovação do seguro residencial sem sinistro, o segurado tem direito a um bônus na apólice seguinte, que varia de 5% (no primeiro ano) a 30% (após o quinto ano sem sinistro).

Por isso, se você ainda não têm sua residência segurada, procure o seu Corretor de Seguros e peça um orçamento, o custo-benefício com certeza vale o investimento.

APPV.
Fonte: Exame.com