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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

AGILIDADE NAS INDENIZAÇÕES DE SINISTROS GARANTE A MARÍTIMA PRÊMIO MELHORES DO SEGURO 2010

Líderes do mercado apontam tendências e desafios


O mercado brasileiro de seguros passa por uma fase de excelentes resultados, mas há desafios pela frente. Essa foi uma das principais conclusões do “Painel Seguradoras: Tendências!”, realizado durante o XIV Conec.


O encontro, que reuniu representantes da Bradesco Seguros, Mapfre, Porto Seguro e Sul América, aconteceu no dia 9 de outubro, no Auditório Wolfgang Siebner do Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo.

O presidente da Bradesco Seguros e Previdência, Marco Antonio Rossi, afirmou que o momento é de atrair os 30 milhões de novos consumidores da classe C para que se tornem consumidores de seguros.

“O Brasil é atualmente um dos países com menor taxa de desemprego do mundo e tivemos, nos últimos anos, o nascimento de mais de 4 milhões de pequenas e médias empresas”, acrescentou Rossi.

Para o executivo, o mercado deve trabalhar para atender as necessidades desse imenso contingente de pessoas e organizações, convencendo-as da importância de adquirir proteção por meio dos produtos oferecidos à população e às empresas.

O vice-presidente da Mapfre Seguros, Dirceu Tiegs, enfocou a importância de regulamentar o microsseguro. “Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o mercado para produtos mais simples e de fácil contratação é superior a 90 milhões de clientes”, acrescentou.

Numa visão de futuro, Tiegs reforçou que os desafios são informar que esses consumidores podem e devem acessar produtos de seguros, satisfazendo uma demanda que só tende a aumentar. “Por isso, temos de desenhar, juntamente com os corretores, um modelo de distribuição eficaz, contando com o governo no que se refere a estímulos fiscais”.

O presidente do Conselho de Administração da Porto Seguro, Jayme Garfinkel, falou do otimismo geral, mas aconselhou que é preciso dar um passo de cada vez. Ele também abordou temas como o espaço para crescer no Seguro de Automóvel. “Se considerarmos a frota nacional de carros com até cinco anos de uso, pouco mais de 40% deles são segurados”.

O executivo também alertou o público de corretores de que é preciso agir rapidamente contra as associações e cooperativas de proteção veicular, tanto do ponto de vista jurídico, mas também com novos produtos e estratégias de mercado que impeçam a proliferação dessas entidades.

Por sua vez, o presidente da Sul América Seguros, Thomaz Menezes, falou do orgulho em liderar uma grande companhia que tem excelente relacionamento com os corretores de seguros.  [2]

“O papel da categoria é fundamental para entender as necessidades e interesses dos clientes. Precisamos de vocês na rua, gerando negócios, trabalhando relacionamentos. Mas precisamos também, em conjunto, investir para conhecer melhor os riscos e as demandas dos consumidores”.

APPV.
Fonte: Revista Cobertura.