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terça-feira, 22 de março de 2011

Psicóloga x Cazuza! - Para onde estão nos Levando?

Uma psicóloga que escreveu algumas verdades.
Uma psicóloga que assistiu o filme Cazuza escreveu o seguinte texto:
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados.
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.

Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado . No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras.. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?

Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora. Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.

Cazuza era um traficante , como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.

Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.

Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?

Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.

Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido.

Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?

Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor.
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser amigo de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo , pois amigo não diz SIM sempre.'

Karla Christine
Psicóloga Clínica

Este artigo mostra quem são os "heróis" que a mídia tenta impor  aos nossos jovens. Nos dá um poquinho de noção de como a TV e a mídia em geral manipula nossas mentes e sentimentos. Big Brother, A Fazenda, Sexo... IBOPE, IBOPE, IBOPE.

Para onde estão nos levando? O que nossos filhos vão pensar? Que tipos de valores Eles terão?
Quem são os culpados?
Muito provavelmente nós. Sim, nós somos os maiores culpados, pois somos nós que alimentamos esta indústria, somos nós que sentamos em frente a TV e assistimos a tudo maravilhados.

Vale refletir...

 APPV.

segunda-feira, 21 de março de 2011

8 dicas para criar um negócio inovador

Conheça estratégias para garantir o sucesso de uma startup e torná-la atraente para os investidores


Abrir um negócio próprio é cada vez mais uma opção feita tanto por jovens que acabaram de sair da faculdade quanto por profissionais experientes que querem mudar os rumos da sua carreira.

Além de uma mudança de mentalidade, o movimento é puxado por um interesse cada vez maior por parte de investidores em colocar dinheiro em novos negócios no Brasil.
O volume de capital de risco disponível no país, especialmente para negócios em estágio inicial de desenvolvimento, nunca foi tão grande.
Mas, para conquistar estes recursos, não basta ter qualquer idéia de negócio. O momento é dos negócios inovadores, com alto potencial de crescimento e modelos escaláveis – as chamadas startups.
Confira seguir algumas dicas para criar um negócio com este perfil e aumentar suas chances de sucesso:

1. Entenda como funciona uma startup
Uma startup não é apenas qualquer negócio em fase inicial de desenvolvimento – pelo  menos não na visão dos investidores. O que eles buscam são negócios com modelos inovadores e escaláveis, capazes de atingir um grande volume de clientes e gerar alto valor. Para ter sucesso, aprenda a diferenciar uma startup de uma pequena empresa convencional.

2. Ponha sua idéia à prova

Se você acha que teve uma boa idéia de negócio, o primeiro passo é saber se ela é realmente boa. Converse com amigos, familiares e colegas para ver o que eles acham e faça uma pesquisa ampla do mercado para avaliar se realmente existe oportunidade para o negócio. Confira ainda algumas dicas para desenvolver melhor sua idéia.

3. Defina um modelo de negócio
O primeiro passo para quem quer emplacar uma startup de sucesso é ter um bom modelo de negócios, ou seja, saber exatamente como vai lucrar com os seus serviços ou produtos. Alguns apostam na assinatura, outros no patrocínio ou ainda na venda tradicional. O importante é ter clareza de como a receita vai chegar. Saiba como chegar ao modelo de negócio ideal.

4. Busque um mentor

Administrar o próprio negócio é muitas vezes uma tarefa solitária e árdua, especialmente para quem está começando. Um bom mentor pode colaborar para colocar a empresa no caminho certo e ajudar o empreendedor a fazer contatos estratégicos. Conheça melhor as vantagens de ter um mentor.

5. Reúna um bom time
Dificilmente uma única pessoa terá todas as características e habilidades necessárias para fazer com que um negócio dê certo. Para garantir o sucesso do empreendimento, é necessário buscar colaboradores com perfis complementares e que possam trazer contribuições estratégicas para o projeto. Especialmente na fase inicial do negócio, comprometimento e entusiasmo são fundamentais. Saiba como reunir um bom time para sua startup.

6. Identifique a opção de investimento ideal para você
Com o desenvolvimento do mercado de capital de risco no Brasil, começamos a ter opções variadas de fontes de recursos, como capital semente, investidores anjo, venture capital e private equity. É importante entender qual o perfil e o porte de investimento ideal para o seu negócio. Conheça as diferenças entre os tipos de investidores.

7. Saiba quem está investindo
Uma vez definido o tipo de capital ideal para sua empresa, é hora de ir atrás dos investidores. Confira uma lista de investidores que estão de olho em startups brasileiras.

8. Prepare um bom pitch
Se você conseguir marcar um encontro com um investidor ou tiver a oportunidade de falar com um deles durante um dos vários eventos de relacionamento promovidos pelas entidades de apoio a startups – os chamados meetups -, é fundamental estar pronto para vender sua ideia de forma clara, objetiva e concisa. Veja como elaborar um bom pitch.

Fonte: EXAME.COM
Por: Daniela Moreira
APPV.

Quer ser um bilionário? Abra um banco no Brasil

Dos 30 integrantes do país no ranking de fortunas da revista americana Forbes, 13 têm sua riqueza ligada ao setor bancário

O ranking das pessoas mais ricas do mundo em 2010, divulgado na semana passada, evidenciou um traço particular da economia nacional: 13 dos 30 integrantes do país na relação da revista americana Forbes têm suas fortunas oriundas do setor bancário. Essa expressiva participação de banqueiros – que não se repete nos países desenvolvidos nem nos emergentes, em cujas listas há predomínio de empresários dos mais diversos setores produtivos – evidencia como o modelo econômico do Brasil cria condições para o florescimento do mercado financeiro, na mesma medida em que retarda o aparecimento de novos bilionários ligados à economia real.

Dos 12 novos integrantes brasileiros do ranking, sete são antigos acionistas do Itaú Unibanco, o segundo maior banco do país. Em 2010, o Itaú registrou o maior lucro da história dos bancos brasileiros, de 13,3 bilhões de reais, com alta de 32,3% na comparação com 2009. Outros dois estreantes são acionistas do Bradesco, o terceiro maior banco nacional.

Segundo analistas ouvidos pelo site de VEJA, a primeira conclusão a que se chega é que a taxa de juros no país, uma das mais altas do mundo, tende a impulsionar as margens de lucros das instituições financeiras. A taxa básica de juros da economia, a Selic, fechou 2010 em 10,75% ao ano. Em 2011, já no governo Dilma, passou a 11,75% ao ano, após duas altas consecutivas de 0,5 ponto porcentual realizadas pelo Banco Central, em sua tarefa de impedir o avanço da inflação. “Esse quadro é resultado de um estado gastador que precisa segurar a economia via altas taxas de juros”, explica Alexandre Assaf Neto, professor de finanças da Universidade de São Paulo (USP).

Na visão do economista José Márcio Camargo, da Opus Consultoria, há outras razões que determinam o fenômeno. Ele afirma que – embora o país seja um importante produtor de commodities e tenha se beneficiado da alta dos preços destes produtos, como petróleo e minério de ferro – ainda não “deu tempo” de o Brasil gerar muitos bilionários. A explicação é que as grandes companhias desses setores eram estatais até pouco tempo atrás, no caso da Vale, ou ainda são estatais, como a Petrobras. “Com exceção do Eike Batista, ainda não se gerou nenhum outro bilionário de peso”, afirma. Camargo também avalia que a industrialização brasileira foi calcada em investimento direto estrangeiro e, portanto, os donos e executivos das multinacionais não moram no país.

Por fim, a menor concentração de bilionários ligados à economia real do Brasil na lista da Forbes também é conseqüência dos problemas estruturais do país, que impedem que as empresas, sobretudo a indústria, sejam tão lucrativas como as estrangeiras. O Brasil figura atualmente na 58ª colocação no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial e sua posição é determinada por questões já muito familiares aos empresários locais, como a infraestrutura insuficiente, a carga tributária sufocante, a falta de mão de obra qualificada e – por que não? – os juros altos. “O juro alto impede o crescimento das empresas. Uma taxa menor possibilitaria que o empresário tomasse dívida para fazer a empresa crescer”, explica Márcio Garcia, professor de economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Logo, teríamos mais bilionários.

Fonte: VEJA.COM
APPV.