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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Carglass alerta para danos com as chuvas

Carglass  alerta motoristas trincas e danos ocasionados em épocas de fortes chuvas.

Alagamentos, enchentes e deslizamento estão as principais ocorrências na rotina das pessoas provocadas pelas tempestades nessa época do ano. Além das pessoas, os automóveis também sofrem com as chuvas, pois ao se deslocarem em vias alagadas muitas vezes param por danos elétricos, e não são raras as vezes que carros são levados por verdadeiros rios que se formam nas ruas e avenidas das cidades brasileiras.
Entretanto, há outro dano causado nos veículos que muitas vezes passa despercebido pelos motoristas: as trincas nos para-brisas. Seja por chuva de granizo, por ação de ventos que atiram objetos contra o veículo, ou por mudanças bruscas na temperatura externa, os vidros ficam mais vulneráveis durante o período dos temporais.  
O desconhecimento da importância do para-brisa faz com que proprietários de veículos não façam a manutenção correta do equipamento e frequentemente não incluam sua cobertura na apólice de seguro. Porém, uma trinca no para-brisa, por exemplo, é bem mais perigosa do que se pode imaginar. Além de prejudicar a segurança da estrutura do veículo, podendo comprometer a integridade física dos ocupantes, transitar com algum dano no para-brisa deixa o condutor sujeito às sanções previstas pela Resolução 216 do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN. A infração é considerada grave, com penalidade de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação - CNH, multa e retenção do veículo para regularização.
A importância do vidro como item de segurança está relacionada à estrutura do veículo, porque cerca de 30% dessa estrutura é formada pelo equipamento, que está longe de servir apenas para permitir a visualização do exterior seja por condutor ou passageiros. “As pessoas devem ficar atentas aos cuidados com os vidros, em especial com o para-brisa que serve de apoio às bolsas de ar quando acionadas em caso de um acidente. Se ele não estiver preservado em suas características originais, comprometerá o funcionamento correto do sistema das bolsas infláveis e causará danos de integridade física aos ocupantes do veículo.”, afirma o diretor Presidente da Carglass Brasil, Fernando Pierri.
E quando o para-brisa é danificado, nem sempre é necessária a sua troca. Há trincas que podem ser tratadas, atendendo às normas internacionais de segurança, sendo aprovado pelas próprias montadoras por manter as características originais do equipamento. O reparo de para-brisa resgata a estrutura da peça, além disso, ao reparar o equipamento pode-se atingir uma economia de até oito vezes o valor da troca de um para-brisa, no custo do serviço a ser pago pelo consumidor.
Além do bolso do consumidor que o reparo contribui com a preservação da natureza, pois ao evitar a substituição de um para-brisa, a empresa demonstra sua preocupação e responsabilidade com o meio ambiente. Para exemplificar essa afirmação, vale observar o impacto de cada produto na emissão de carbono - CO2, constatado nas fases de fabricação, distribuição e instalação. No reparo são emitidos 4kg de CO2, enquanto na troca se atinge 40kg CO2, ou seja, reparar é 10X mais ecológico do que trocar. “Outro item interessante de ser comparado são os resíduos gerados. 40 reparos produzem um volume de resíduos que cabem na palma de uma mão, enquanto os resíduos gerados pela substituição de 40 para-brisas enchem o basculante de um caminhão”, informa o executivo.


Fonte: Tamer Comunicação.
APPV.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cresce compra de previdência infantil.

Maior rentabilidade e ausência de produtos financeiros específicos no setor incentivam pais a investirem em fundos

Buscar tranquilidade financeira na velhice não é mais privilégio de quem está no mercado de trabalho. É cada vez maior a quantidade de pais que investem em fundos previdenciários para os filhos.

Somente nos últimos três meses do ano passado, a captação da modalidade bateu na casa de R$ 1 bilhão. Para se ter uma ideia de como a procura pelos fundos de previdência particulares infantis aumentou, o mesmo produto captou R$ 3,3 bilhões durante todo o ano de 2009, conforme levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Um dos motivos que alavancam os contratos, oferecidos tanto por bancos quanto outras instituições financeiras (seguradoras, por exemplo) é a ausência no país de plano de investimento voltado especificamente para garantir o financiamento educacional dos jovens.

Desta forma, apesar de tramitação de projeto de lei no Congresso sobre a possibilidade de criação de um plano nesses moldes, muitos pais investem nos planos previdenciários quase sempre com vistas ao saque muitos anos antes dos filhos sequer pensarem em colocar o pijama e sim para garantir um pé de meia ainda para o ingresso no mercado de trabalho.

Mãe de Pedro e Letícia, com 10 e 5 anos, respectivamente, a analista educacional Lúcia Helena Tragante optou por um plano previdenciário privado para alicerçar financeiramente a vida universitária dos filhos. Nossa intenção é assegurar recursos para a educação , frisa. Ela conta ter optado mediante indicação de amigos que já eram clientes de investimentos semelhantes.

Conversando com amigos e ao compararmos com o rendimento da poupança, por exemplo, percebemos que é uma opção muito atrativa , acentua Lúcia, cliente há dois anos de plano previdenciário privado oferecido por instituição bancária.

Potencial de ganho

Mesmo que, ao atingir a maioridade, o beneficiário não necessite de recursos para estudo ou custeios extras, os planos também são atrativos, incentiva Evandro Baldin Dias, superintendente regional do Banco do Brasil.

Os ganhos acima da caderneta de poupança cujo rendimento mensal não ultrapassa a faixa dos 0,7 % - são incentivo para utilização do plano previdenciário que pode ser alheio, necessariamente, à aposentadoria propriamente dita. O dinheiro (no momento do resgate) pode também ser convertido em outras aplicações ou finalidades. Com a reserva feita pode-se obter uma renda fixa por mês até que ela se esgote , exemplifica. Ou ainda há a transformação da reserva em nome do beneficiário quando ele atinge 18 anos. A partir daí, ele pode continuar a contribuir por conta própria , acentua.

Não há idade mínima para o beneficiário, sendo que o menor valor exigido para as aplicações mensais - feitas por meio de débito automático em conta corrente, evitando inconstância nos depósitos, frequentes em outros planos, como a poupança por exemplo é de R$ 25, explica o superintendente do Banco do Brasil na região de Bauru.

O rendimento desses produtos, no ano passado, foi de 18%, contabiliza o economista Kleber Luiz Nardoto Milaneze. Professor da Economia nas Faculdades Integradas de Bauru (FIB), o especialista acentua ainda que a taxa de rendimento é maior nesses planos porque parte do capital injetado é revertido, pela própria instituição financeira, em fundos variados.

Entre eles, destaca, está o próprio mercado de capitais ou em títulos do governo, com maior garantia. Geralmente há muita aplicação em Letras do Tesouro Nacional (LTN) e outra parte do saldo aplicada em carteiras de ações privadas , especifica o economista que alerta a pais interessados em contratar algum plano de previdência privada para os filhos: o primeiro item a ser considerado é o quanto pesarão as parcelas. Além disso, muito cuidado com a venda casada , adverte, sobre a contratação de produtos adicionais.

Contudo, nem todos os itens contratados em anexo são supérfluos. Nas instituições bancárias, geralmente, os planos são vendidos junto a uma espécie de seguro de vida.

Em caso de falecimento do responsável durante o período de contribuição, o banco, acentua o superintendente regional do Banco do Brasil, arca com o restante das parcelas até que o beneficiário complete 18 anos. O banco continua pagando. O seguro é embutido nas prestações , acentua.

Dá tranquilidade, por isso os pais procuram , credita. Porém, quanto mais novo o beneficiário, ressalva, maior a porcentagem descontada para o seguro. Para crianças muito novas, é tirada uma fatia maior para cobrir o benefício de risco que, na realidade, é um seguro de vida , compara. Esse é o grande diferencial (em relação aos planos de previdência privados convencionais). O outro é o menor valor. Enquanto que num plano tradicional o mínimo de contribuição é de R$ 60 este é de R$ 25 , diferencia.

Temor do INSS

Outro grande motivo da maior procura pelos planos privados de previdência, sejam infantis ou convencionais, aponta o superintendente do Banco do Brasil na região de Bauru, Evandro Baldin Dias, é um temor por saturação da Previdência Social do INSS. Ele justifica essa possibilidade com o próprio aumento da expectativa de vida média do brasileiro. Em média, de acordo com o senso 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quem nasce hoje no País chega, no mínimo, aos 73 anos. Na década de 1980, a expectativa era dez anos menor.

Ou seja, quanto mais gente envelhecendo, maior o número de beneficiados pela seguridade social. Isso provoca a gradual prorrogação do tempo mínimo de aposentadoria. Para se aposentar por idade, no Brasil, um homem precisa ter, no mínimo 60 anos enquanto que as mulheres, por lei, só podem requerer o benefício a partir dos 55.

A tendência é cada vez maior do aumento da expectativa de vida. Se as pessoas vivem mais, elas se aposentam e usufruem mais benefícios do INSS. Por isso que cada vez se trabalha mais. Antigamente, quem começava a trabalhar com 14 anos pagava por 30 e aos 44, 45, já estava aposentado. Hoje quem entra no mercado vai se aposentar muito mais tarde do que quem já está , observa.


Fonte: Seguro em Pauta
APPV.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Por que os Bancos têm lucros tão grandes no Brasil?

Em 11 de agosto de 1993 VEJA publicou reportagem de capa sobre como os bancos continuavam se dando bem enquanto o resto do país vivia uma gravíssima crise econômica. De lá para cá, as principais instituições financeiras do país continuam registrando lucros altos, algumas com recordes Entenda como o setor vem reagindo às bruscas mudanças de ambiente econômico pelas quais o Brasil passou nos últimos anos.

O que dizia a reportagem de VEJA:
Faz parte da tradição das grandes companhias comemorar os lucros e desculpar-se com os acionistas pelos prejuízos em seus balanços. Nos últimos dias, algumas das principais instituições financeiras do país divulgaram os resultados do primeiro semestre de 1993. Os ganhos são altos, mas os bancos pareciam meio constrangidos ao apresentá-los. Como todo mundo, gostam de ganhar dinheiro, é óbvio. Mas quanto menos se falar no assunto melhor para eles. Entre janeiro e junho deste ano, o Bradesco, o maior banco privado brasileiro, teve um lucro de 161,6 milhões de dólares. É dinheiro gordo. O Itaú, o segundo da lista, acumulou um lucro de 125,7 milhões de dólares no primeiro semestre. Mergulhou numa piscina de dinheiro 35% mais cheia que a do primeiro semestre de 1992. O Unibanco afagou 40,7 milhões neste ano, contra 29,9 milhões nos seis primeiros meses de 1992, sempre em dólares. É fascinante, espetacular, incrível. É um espanto como esses bancos conseguem ganhar dinheiro.
Como em todo lugar do mundo, os banqueiros nacionais ganham dinheiro cobrando juros. Na verdade, ganham com a diferença entre os juros que pagam e os juros que cobram. Com a inflação de 32% ao mês, eles exigem taxas muito mais elevadas que seus colegas estrangeiros devido ao risco de o capital ser pulverizado pela hiperinflação ou pela inadimplência de credores duvidosos, como o próprio governo federal. Os estaduais, diga-se, são piores ainda. Assim, no governo Collor, os bancos chegaram a cobrar uma baba de dinheiro (40% de juros reais ao ano) pela compra de títulos públicos.
Para os bancos, aquilo que é a maior desgraça nacional – a inflação – transforma-se numa galinha dos ovos de ouro. Só a má-fé justificaria a afirmação de que os banqueiros, todos eles, torcem para que o Brasil vá mais para o abismo inflacionário, apenas para que seus lucros aumentem. Isso não impede que os bancos façam o possível para tirar o máximo – e tiram – de uma situação que não foi criada por eles. A rede bancária nacional passou por um emagrecimento nos meses seguintes ao confisco dos cruzados novos no Plano Collor, voltou a crescer e tem hoje quase o mesmo tamanho que o do início de 1990, quando a inflação chegou a 80% ao mês.
Os resultados dos bancos de 1993 até os dias de hoje:
Quando o Plano Real cortou a jugular da inflação em 1994, os analistas disseram que os bancos sofreriam para sobreviver com estabilidade financeira. Depois, previu-se que seriam engolidos pelos bancos estrangeiros, tidos como mais eficientes, modernos e adaptados à vida sem inflação. Por último, alguns especialistas estimaram que o lucro dos bancos despencaria na mesma proporção que a taxa básica de juros definida pelo Banco Central. Os balanços dos grandes bancos do país, contudo, não refletiram essas previsões. Mais de uma década depois da publicação da reportagem de VEJA, os bancos líderes do mercado formavam o setor da economia que mais rápida e eficientemente reagiu às bruscas mudanças de ambiente econômico pelas quais o Brasil passou. Mesmo com inflação relativamente baixa e eventuais cortes de juros, os lucros continuam quebrando recordes.
De fevereiro de 2003 até fevereiro de 2004, por exemplo, a Selic caiu 10 pontos porcentuais. Foi de 26,5% ao ano para 16,5%. Ela é alta em termos comparativos e quase exorbitante quando se extrai dela o item em que o Brasil é campeão mundial, o juro real. Mas, mesmo com a queda de 10 pontos na Selic, o lucro dos bancos cresceu no mesmo período. A comparação com os números de 1993 mostra o grau de crescimento dessas instituições: o Itaú, que lucrara 125,7 milhões de dólares no primeiro semestre daquele ano, fechou 2003 lucrando 3,1 bilhões de reais – cerca de 1 bilhão de dólares. O Bradesco teve um lucro de 161,6 milhões de dólares na primeira metade de 1993; no balanço de 2003, contou 2,3 bilhões de reais de lucro. Os resultados são históricos quando não se leva em conta o efeito da inflação. Em um período de Selic declinante, o lucro do Bradesco aumentou 14% e o do Itaú, 32,6%.
Os dez maiores bancos instalados atualmente no Brasil tiveram um lucro superior a 1000% nos últimos dez anos. As instituições financeiras brasileiras sobreviviam basicamente de emprestar dinheiro ao governo na era da inflação. Agora que reencontraram a sua vocação real, de financiar o consumo e o investimento privado, descobriram que podem ganhar muito mais. Essa fase de ouro ficou ainda mais evidente em 2008, momento em que os maiores bancos europeus e americanos sangraram com perdas bilionárias, resultado de apostas equivocadas no mercado hipotecário – o que resultou na crise financeira que chacoalhou o mundo até 2009. O Banco do Brasil alcançou em 2009 o melhor resultado de sua história, com um lucro de 10,148 bilhões de reais e crescimento de 15% em relação a 2008, seguido pelo Itaú Unibanco – gigante resultante da fusão em 2008 – com 10,067 bilhões de reais no mesmo ano. No início de 2011, o Bradesco anunciou ter registrado lucro de 10,022 bilhões de reais no ano passado – o terceiro maior da história dos bancos de capital aberto brasileiros.

Fonte: Vejaonline
APPV.

Especialista ensina a escolher entre as opções existentes de seguros de veículos

Todos concordam que ter um seguro de carro é essencial para garantir a tranqüilidade do condutor. Além da proteção contra roubos, incêndios e acidentes de trânsito, desde 1960 as apólices com cobertura total já incluem causas naturais, seja por enchentes, deslizamentos, ventanias ou quedas acidentais de árvores.

É muito importante, porém, que antes de contratar o seguro, o interessado se informe sobre o tipo de cobertura e quais proteções estão inclusas, assim como serviços opcionais. "Os seguros de carro variam muito, dependendo da seguradora, tanto no preço quanto nos valores das indenizações e opcionais oferecidos. Por isso, é importante que a pessoa procure um corretor de seguros para que possa fazer um comparativo e escolher a melhor opção para o seu caso", afirma Nilton Pereira, da Seguralta.

Alguns itens numa apólice de seguros podem trazer dúvidas para o segurado na hora de escolher a melhor opção. Danos materiais, corporais, morais, o que eles cobrem? Qual a indenização paga pelo seguro nesses casos? Quem determina o valor da indenização?

Abaixo, Pereira destaca alguns itens que devem ser analisados com cuidado:

1 - Indenização por danos materiais / corporais a terceiros:

Danos Materiais, causado a terceiros - Esta cobertura garante que se você "bater" no carro de outra pessoa e for culpado pelo acidente, a seguradora paga o conserto do veículo dessa pessoa, o terceiro. Mas, a cobertura não deve ser só para carros: se você bater com seu carro no muro de uma residência ou num poste de eletricidade, por exemplo, essa cobertura também garante a indenização.

Danos Pessoais, causados a terceiros - A cobertura garante que se você, com seu veículo, e sendo culpado, vier a ferir ou matar uma pessoa, a seguradora paga uma indenização à vítima ou a seus herdeiros.

É importante lembrar que o valor determinado na apólice é o máximo que a seguradora pagará pelo dano. Se, por exemplo, o valor da indenização por danos materiais na sua apólice for de R$ 50 mil e você colidir com um carro cujo valor é de R$ 100 mil, a diferença é paga por você. O mesmo ocorre para danos pessoais. Por isso, muitas vezes compensa aumentar o valor da indenização, já que o aumento correspondente no valor do seguro normalmente não é muito alto. "Um valor de R$ 150 mil de indenização para danos materiais cobre a maioria dos sinistros. Para danos corporais, R$ 500 mil cobrem normalmente as despesas médicas e hospitalares e até casos de invalidez", aconselha Pereira.

2 - Indenização por danos morais a terceiros:

Esta é uma cobertura relativamente recente, introduzida pelas seguradoras, que visa a garantir indenizações judiciais ou extrajudiciais a que o segurado venha a ser condenado, por "danos morais ou estéticos" causados a terceiros. É complementar à cobertura de Danos Pessoais e cobre indenizações judiciais caso a vitima tenha ficado, por exemplo, aleijada, deformada, impedida de exercer sua profissão etc. e que venha a reclamar em juízo uma indenização do segurado por esses motivos.

Nem todos os seguros incluem essa indenização mas, segundo Pereira, ela é importantíssima. E o custo para a inclusão não é muito caro, acrescendo cerca de R$ 60 a R$ 70 no valor do prêmio (valor a ser pago à seguradora). O valor da indenização é normalmente calculado como 10% do valor dos danos materiais + danos corporais. Por exemplo: se a indenização para danos materiais é de R$ 150 mil e de danos corporais for de R$ 500 mil, a de danos morais ficaria em R$ 65 mil. Algumas seguradoras, porém, permitem que o segurado determine o valor desse item.

3 - Carro reserva - por 7, 15 ou 30 dias.

É válido somente para carro de passeio e só se o carro sofrer danos parciais, com pagamento da franquia, ou perda total. Um detalhe importante: se você tiver direito a 30 dias, por exemplo, e usar 15 dias em um sinistro, num outro sinistro só terá mais 15 dias. Os dias contratados são para a vigência total do seguro. Muitas seguradoras também exigem que o carro seja consertado em uma oficina credenciada.

O preço do carro reserva varia de seguradora para seguradora. O mais comum é estarem inclusos no seguro sete dias, quando o carro é encaminhado para oficina credenciada. Caso o segurado queira contratar mais dias, também haverá um acréscimo no prêmio.

Como a média de dias que um carro fica na oficina é de 21 dias, convém pensar bem na hora da contratação para não ficar sem carro.

4 - Âmbito territorial do seguro

A maioria dos seguros possui cobertura somente no território nacional. Alguns incluem também países do Mercosul.

No caso do condutor viajar com o carro para países do Mercosul, é obrigatória a contratação da Carta Verde. Esse seguro compreende:

- Responsabilidade Civil por danos pessoais e materiais causados a terceiros não transportados pelo veículo segurado.

- Reembolso ao segurado, até a importância segurada, das quantias que tiver que pagar por ser civilmente responsável por acidentes que causar.

- Danos pessoais, morte, invalidez permanente e despesas médico hospitalares. Valores entre US$ 40 mil e US$ 200 mil.

- Danos materiais - Valores entre US$ 20 mil e US$ 40 mil.

- Garante também o pagamento de honorários de advogados de defesa e custas judiciais, até o limite de 50% da indenização paga.

- Vigência: Pode ser contratado pelo período de permanência do veículo no país de ingresso, com vigência de no máximo 1 ano.

5 - Perda total:

É considerada perda total quando o valor do conserto for superior a 75% do valor do carro. Nesse caso, assim como no caso de roubo, o segurado é indenizado no valor especificado na apólice, que pode ser feito em duas modalidades:

- valor de mercado referenciado

É o mais comum. Normalmente é determinada uma porcentagem sobre uma tabela de referência, normalmente a FIPE. Essa porcentagem é escolhida pelo segurado e pode ser de 100% do valor da tabela ou mais, como 110% ou 120%, por exemplo. Esse percentual variará conforme o estado de conservação do carro, os opcionais que possui, etc.

- valor determinado

É determinado um valor que constará da apólice. Exemplo: R$ 20 mil. No caso de perda total ou roubo, o segurado será indenizado em R$ 20 mil, independente do valor do carro na data do sinistro. Essa modalidade de seguro é mais cara do que a do valor referenciado, por isso menos comum. A exceção é o estado de Goiás, que por determinação judicial, todos os seguros têm que ser na modalidade valor determinado.

Um cuidado que o segurado deve ter para garantir que receberá sua indenização integralmente é não se expor ao chamado "agravamento de risco". Esse é o nome dado pelas seguradoras quando o condutor expõe o carro a situações que podem causar uma pane, colisão ou roubo, ou agravar um problema existente. No caso de enchente, por exemplo: é considerado agravamento de risco se a pessoa tentou passar com o carro por uma rua alagada. Nesse caso, o escapamento aspira a água para o motor, ocorrendo o chamado calço hidráulico. Ou se a pessoa tentar dar partida no carro e fundir o motor: o seguro pode se recusar a pagar a indenização. O mesmo acontece se você andar na contramão ou passar no sinal vermelho. É bom salientar que no caso de enchente, as vítimas não estão cobertas, pois a causa da morte, caso ocorra, é a enchente e não o veículo.


Fonte: Revista Apólice
APPV.